As redes sociais vêm ocupando cada vez mais o tempo no dia a dia da sociedade. Serviços como WhatsApp, Telegram, Facebook, Messenger e Instagram, se tornaram uma extensão do corpo das pessoas, seja na vida pessoal quanto na profissional. Fato é que, o uso constante desses aplicativos tem gerado constantes discussões acerca dos seus benefícios e malefícios.
O objetivo deste artigo é refletir acerca do assunto com foco no ambiente corporativo, já que, parte dos gestores de empresas acreditam que as redes sociais são um dos maiores vilões da produtividade dos colaboradores. Em contrapartida, muitas instituições têm buscado maneiras criativas e inovadoras de aproveitar as redes sociais para otimizar o trabalho, o relacionamento com clientes e com o público em geral.
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Brasil: 4º país com o maior tráfego de internet do mundo
Antes de discutir quais são os pontos positivos e negativos do uso das redes sociais no ambiente de trabalho é preciso levar em consideração alguns dados e mudanças na rotina de milhares de brasileiros devido a pandemia de Covid-19.
O primeiro dado a ser considerado: o Brasil está entre os cinco países do mundo com maior tráfego de internet do mundo, de acordo com um estudo feito pela SimilarWeb. Além disso, a pandemia obrigou as empresas e os colaboradores a se adaptarem ao home office. O que exigiu uma atenção especial dos departamentos de TI, assim como das empresas de consultoria de Tecnologia da Informação, as quais apoiaram e deram suporte às empresas que não possuíam profissionais da área.
Já o estudo We Are Social 2020, apontou que no Brasil 96% dos usuários de internet utilizam diariamente aplicativos de mensagens e 97% usam as redes sociais todos os dias. A pesquisa ainda revela que os brasileiros gastam em média 9h20min conectados em seus smartphones. Um dado que pode assustar os gestores é que 72% dos profissionais acessam seus perfis nas redes sociais durante o expediente de trabalho. Esse número é liderado principalmente por jovens.
Fica evidente que, com a proibição ou flexibilização do uso das redes sociais, os profissionais das diferentes áreas encontram maneiras de acessar suas redes. Seja através de smartphones ou pelos computadores da empresa. Mas então surge a dúvida: até que ponto podemos flexibilizar ou restringir o acesso à internet e aos aparelhos celulares no ambiente de trabalho?
Redes sociais: restringir ou flexibilizar?
Os gestores de empresas e instituições precisam refletir, junto aos seus departamentos, os impactos positivos e negativos em uma possível liberação ou restrição. Se necessário, buscar o suporte de uma empresa de TI, capaz de oferecer uma consultoria especializada, para auxiliar no planejamento e execução das medidas.
O primeiro passo antes de qualquer decisão é procurar conhecer sua equipe, entender suas demandas e como o uso das redes sociais podem influenciar na produtividade. Saber o perfil dos colaboradores é fundamental para compreender se você está lidando com profissionais maduros, responsáveis e comprometidos ou pessoas imaturas e acomodadas com pouca perspectiva dentro de sua instituição.
Porém, o papel do gestor é determinante, em confiar no compromisso dos funcionários que estão sob sua alçada. Essa confiança pode ser o ponto central para uma postura mais flexível e assim permitir o uso de smartphones no ambiente de trabalho.
Podemos dizer então, que o caminho mais sensato é o meio termo. Liberação sim, mas é necessário que haja orientações claras em relação aos abusos. Deixe claro que o acesso não é proibido, mas que o colaborador é avaliado conforme sua produtividade, prazo e qualidade de trabalho.
O acesso às redes sociais no computador da empresa
Se tratando dos computadores e smartphones fornecidos pela empresa, é preciso que os gestores avaliem em conjunto com uma empresa de TI, um sistema de segurança da informação para a instituição. A discussão nesse aspecto vai além da produtividade, mas sim da segurança digital, já que abre espaço para a entrada de vírus, phishing, ransomware e outros problemas de segurança.
De acordo com os nossos consultores de TI, a maioria dos incidentes ou falhas de segurança, são por conta de usuários que não conseguem identificar possíveis riscos e acabam clicando em links maliciosos, e-mails e mensagens falsas.
Porém, antes de qualquer medida, é essencial que se analise as particularidades de cada profissional, visto que, as atividades desempenhadas por determinados colaboradores necessitam de regras distintas. Um profissional do setor de comunicação certamente precisará ter acesso às redes sociais e outros sites. Já o RH pode utilizar redes, como Linkedin, para buscar profissionais.
Empresas de TI, podem assessorar no levantamento de informações sobre o uso da internet. A partir desses relatórios é possível otimizar a política de acesso à internet da instituição. É válido ressaltar que o equilíbrio da possibilidade de acesso às redes sociais pelos computadores da empresa pode contribuir para o bem-estar da equipe, assim como, para a produtividade.
Com o suporte de profissionais da Tecnologia da Informação é viável a implementação de um sistema que faça a gestão e o controle dos acessos à internet. Um sistema bem elaborado pode impedir o acesso a sites considerados nocivos na rede da empresa, sem deixar de liberar o acesso às redes sociais.
Como fazer o controle de acesso à internet da empresa?
O mercado hoje oferece uma grande quantidade de ferramentas e serviços para o controle e gestão de acesso à internet para empresas, as soluções vão desde servidor proxy até soluções antivírus mais robustas. Às instituições que não possuem profissionais de TI é recomendado a busca por uma empresa de TI, capacitada para o assessoramento, planejamento e execução de um plano de ação específico para o tamanho e vertente da empresa.
Em alguns casos, exigirá ferramentas e serviços mais robustos e complexos, além de conhecimento técnico. Por isso, a escolha por uma empresa especializada, que possa fazer uma consultoria de TI é fundamental, já que, a implementação de projetos de infraestrutura de rede demanda manutenção constante.
A escolha da melhor opção para gerir o acesso e a segurança digital de uma empresa deve ser embasada na necessidade da instituição, assim como, os custos, características e benefícios.